O passado não é nosso amigo.
Ele nem sempre vem querendo nosso bem, incentivando-nos a continuar. Às vezes é cruel por não nos dizer somente a verdade.
Por saber tanto sobre nós, ele nos trai. Remete-nos a tempos esquecidos, arquivados seguramente na memória. Mas como um feiticeiro que sabe a hora exata de lançar sua magia, ele revive experiências marcantes. Mostra-se sem que precisemos abrir suas gavetas, nos momentos mais frágeis de nossas inseguranças.
E onde permanece a mudança? Onde estaria o elo de separação do que vivemos para o que não viveríamos hoje? Como mostrar ao passado que precisamos seguir em frente?
Confrontar certezas vividas e caminhos descalços deveria ser menos cortante. A princípio, o passado teria a função de desculpar-se pela inexperiência. Mas, sentimentos não contam na conjugação do verbo. Permanecemos sempre em suas mãos, como que a esperar por um esquecimento- baú.
Ele sabe mais de nós do que nós mesmos...
Ele nem sempre vem querendo nosso bem, incentivando-nos a continuar. Às vezes é cruel por não nos dizer somente a verdade.
Por saber tanto sobre nós, ele nos trai. Remete-nos a tempos esquecidos, arquivados seguramente na memória. Mas como um feiticeiro que sabe a hora exata de lançar sua magia, ele revive experiências marcantes. Mostra-se sem que precisemos abrir suas gavetas, nos momentos mais frágeis de nossas inseguranças.
E onde permanece a mudança? Onde estaria o elo de separação do que vivemos para o que não viveríamos hoje? Como mostrar ao passado que precisamos seguir em frente?
Confrontar certezas vividas e caminhos descalços deveria ser menos cortante. A princípio, o passado teria a função de desculpar-se pela inexperiência. Mas, sentimentos não contam na conjugação do verbo. Permanecemos sempre em suas mãos, como que a esperar por um esquecimento- baú.
Ele sabe mais de nós do que nós mesmos...
12 comentários:
Existe um passado recente que estou fazendo um trabalho intenso de esquecimento... Porque a gente tende a ficar recordando as partes boas de certos passados e esquecemos as ruins... Aí é que mora o perigo...rs
Beijocas
Fermosísima primeira linha: o passado nao é nosso amigo.
Aí fica tudo dito.
Noraboa polo texto.
"...sentimentos não contam na conjugação do verbo. Permanecemos sempre em suas mãos, como que a esperar por um esquecimento..." - LINDO!
Uma paixão desapaixonada
Uma razão desencontrada
Uma palavra vazia de sentido
Uma inquietação gerada do nada
A calmaria é o fim da tempestade
Ou será o princípio da tormenta?!
As velas recolhem o vento
Minha alma acolhe o que o coração inventa
Boa semana
Doce beijo
é, quando o passado não é amigo é melhor deixá-lo para trás, mesmo....
beijos, querida
MM.
Triste......mas é do passado que fazemos lembranças para poder aprender.
Lindo tudo aqui
Denise
Eu olho para ele as vezes, e sinto saudade!
como muitos dizem... o passado nos condena.
O raio da imagem assusta
Por vezes temos que por uma pedra sobe o passado e viver o presente
beijo
O texto já chama nossa atençao na primeira linha.
"O passado nao é nosso amigo". E depois vem um dos melhores textos sobre o passado que já li na blogosfera, mostrando-nos uma nova perspectiva.
Inté!
O passado condiciona-nos, na medida em que aquilo que somos hoje é fruto inequívoco dos nossos trajectos passados. Não vale a pena tentar cortar por completo com as amarras do pretérito, porque ele vive dentro de nós e asperge as nossas atitudes presentes sem que, por vezes, disso demos conta.Tentar fazer tábua rasa do passado é uma quimera. Temos de viver com as memórias, boas e más, e procurar que o presente seja melhor (aprender com os erros?) - quantas vezes não é a ansiedade e a incapacidade de nos termos a nós mesmos, que faz com que nos atiremos de cabeça para relacionamentos de escancarada infelicidade? Por mim falo...
Perto de vc serei sempre um cego.
Lindo
bjs.
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